.O ortopedista responde
 

Ortopedistas especialistas respondem a perguntas sobre lesões nos esportes selecionadas de visitantes do Radiologia do Esporte (obs.: temporariamente não estamos respondendo a perguntas dos internautas. Para realizar exame, por favor entre na seguinte página http://milton.com.br/esporte/local_trabalho.htm Obrigado.

Nota importante: diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc, e portanto não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para auto-diagnóstico ou auto-tratamento. Mais informações podem ser obtidas na página Política do site. Este site não se responsabiliza pelo mau uso das informações aqui publicadas. Perguntas poderão ser publicadas resumidamente

Perguntas        
:50: Pergunta: Olá, meu nome é Liliane, tenho 23 anos, jogo futebol e futsal desde os 8 anos. Machuquei com 14 anos meu joelho esquerdo e fiquei um ano parada. Quando começou o ano de 2008, em janeiro, machuquei novamente o joelho esquerdo. Fiz uma ressonância magnética, e saiu no laudo: ruptura parcial do ligamento cruzado anterior, fora sangue que se juntou no meu joelho. Fiz 9 sessões de fisioterapia, tive que tirar água do joelho no começo, e depois fiz 4 meses de musculação, só que ainda não consigo correr, parece que está tudo triturado por dentro, e meu grande sonho é voltar a jogar bola. Será que é normal estar assim ainda? Após nove meses ainda dói. Se vou correr parece estar solto. O que faço? Obrigada.
 
Resposta: Cara Liliane! O exame clínico e a queixa do paciente são soberanos ao exame de imagem. E mesmo uma lesão parcial pode dar sensação de instabilidade e o ligamento que restou não ser suficiente para dar estabilidade ao seu joelho para realizar as atividades que deseja. Recomendo a você procurar novamente seu médico e conversar com ele e para que ele lhe reexamine e assim chegar numa decisão se vale a pena manter o tratamento conservador ou partir para o cirúrgico.
Os dois tratamentos podem te dar condições de você jogar, mas como você ja fez o tratamento conservador inicialmente, que é o correto, e está com queixa, eu acho que há grandes chances de tratamento cirúrgico. Um abraço e converse com seu médico e exponha para ele o que está sentindo.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:49: Pergunta: Olá, chamo-me Tatiane. Sou atleta de handebol há 10 anos e recentemente estava jogando e, ao saltar, no momento em que voltava ao chão, apoiei-me em apenas uma perna e neste momento o joelho esquerdo "foi e voltou" de fora para dentro. Fui ao médico imediatamente e ele afirmou que tratava-se de um problema muscular passageiro, descartando a hipótese de rompimento de ligamentos já que não havia inchaço e eu conseguia me apoiar sobre a perna esquerda. Passado um mês, continuo a sentir dores na parte posterior do joelho, mesmo realizando seções de fisioterapia. A grande dificuldade consiste em agachar, além de senti-lo franco e sem confiança para retornar a atividade. Tenho um campeonato de alto nível em novembro, a exatamente um mês da presente data. Utilizando das devidas proteções e imobilizações para prática do esporte, o senhor aconselha a participar deste campeonato? Atenciosamente.
Resposta: Oi, Tatiane. Pelo mecanismo de trauma que você descreveu, dificilmente haverá ruptura de ligamentos e meniscos. O que costuma haver na desaceleração brusca é lesão do que chamamos de aparelho extensor, que envolve a rótula e o músculo anterior da coxa, ou quadríceps, ou ainda, estiramento muscular da musculatura posterior da coxa, ou isquiotibiais. Para ter uma certeza maior, seria necessário examiná-la no consultório. O ideal seria iniciar sessões de fisioterapia e, caso os sintomas não melhorem em 3 semanas, o ideal seria não participar da prova. Atenciosamente.
Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:48: Pergunta: Oi, meu nome é Dandara, tenho 16 anos e um ano atrás  machuquei meu joelho jogando futsal. Meu joelho doía demais e estava muito inchado. Resolvi ir ao médico. Ele disse que poderia ser problema de menisco mas por precaução, pediu que eu fizese uma Ressonância Magnética. Fiz e deu que era ruptura de ligamento cruzado posterior. Ele receitou um remédio para dor e pediu que eu fizesse 10 seções de fisioterapia. Depois não podia praticar esportes, correr, me agachar, etc. Certo dia me machuquei novamente. Meu pé virou e senti meu joelho torcendo ou algo parecido. Daí não consegui caminhar direito. Voltei a fisioterapia. Depois de ter acabado, começei a fazer reforço muscular na academia. Os médicos que eu fui me disseram que eu não poderia fazer cirurgia por que eu sou muito nova. Isso é verdade? Gostaria de voltar a praticar esportes e jogar futsal. Tem algum risco de eu fazer a cirurgia e ficar com problemas depois? Muito obrigada.
Resposta: Cara Dandara. Hoje em dia, as cirurgias de joelho, se indicadas, podem ser realizadas na sua idade sim, principalmente por você ser mulher e ter um amadurecimento mais precoce que os homens. Mas, com os seus exames daria para ver se a sua cartilagem de crescimento está com potencial de crescimento grande ou não. Com relação à sua lesão, ela tem indicação cirúrgica em alguns graus e se existe, conjuntamente, lesões associadas. Também deve-se levar em consideração se há uma sintomatologia que justifique a cirurgia. Portanto, deve voltar ao seu médico e conversar com ele se é somente lesão do cruzado posterior e que grau e se há alguma lesão associada. Também é importante você perceber o que está sentindo e referir para ele. Com relação à cirurgia, toda cirurgia pode ter complicações. Mas, se você estiver sentindo que a sua lesão está te incapacitando muito e você já fez todo tratamento não operatório e não obteve resultado, deve conversar com  seu médico ou procurar um especialista de joelho e saber sobre a cirurgia. Só não te recomendo jogar com esta lesão no momento. Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:47: Pergunta: Olá. Fiz uma ressonância de ambos os joelhos, em fevereiro deste ano. No laudo veio o seguinte resultado: No joelho esquerdo (o que venho sentindo dores bem incômodas): contusão óssea do planalto tibial; lesão condral na patela. No joelho direito: lesão condral na patela e na tróclea femural. Tenho o pé "chato". Uso uma palmilha especial e procuro sempre dar atenção aos meus tênis de futsal. Teria algo que possa fazer para eliminar (que acho até impossível) ou reduzir bem as dores? Jogo futsal há anos e esse ano que vieram me incomodar essas dores em ambos os joelhos. Qualquer corridinha que eu dê eles doem, um movimento mais brusco dentro da modalidade, como uma freada durante um pique, ou até mesmo um zigue-zague lateral em cones me incomodam bastante. Desde já o meu muito obrigado. Abraços. Lucas.
Resposta: Caro Lucas. O seu quadro parece estar relacionado pelo laudo a um caso de condromalácia patelar. Você tem um fator que pode estar agravando que é um desvio de eixo, que está muito ligado ao pé plano (genu valgo).
Acho que você precisa conversar com seu médico para ver algumas coisas que podem fazer para melhorar. Primeiro, para saber o grau da sua condromalácia. Depois, para ver se há algum desvio de eixo anatômico (perna torta) e se há algum desequilibrio da musculatura. Com isso, acho que você pode conseguir um melhor resultado quanto à dor no seu futsal. Conforme a gravidade do quadro, você vai ter que tomar mais cuidados quanto ao equilibio muscular e alongamento e seu condicionamento fisico. Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:46: Pergunta: Olá, tenho 44 anos e pratico Kung Fu. Após dor no joelho esquerdo a ressonância indicou: lesão óssea focal na porção central da metáfise femural, com 2,3 cm de diâmetro de provável natureza cartilaginosa; tendinopatia distal do quadríceps. Estou tomando antiinflamatórios mas meu joelho ainda dói. O que é essa lesão óssea e a tendinopatia que tenho? Muito obrigada. Lucia.
Resposta: Cara Lucia, a lesão que você apresenta localiza-se na região de carga, tem tamanho considerável e não temos a informação da profundidade. Caso seja profunda você deve considerar a possibilidade de tratamento cirúrgico, já que dispomos de alguns prcocedimentos para recobrir a lesão e devolver a função da articulação. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:45: Pergunta: Há cerca de seis meses tive uma lesão no pé que não foi correctamente diagnosticada (foi diagnosticada um entorse do pé esquerdo…). Depois de algumas semanas de repouso, a dor persistia, embora já me fosse possível andar. Passados alguns meses a dor persistia quando tentava fazer esforço. Voltei a ser assistido e no exame que foi realizado, uma ecografia, não foi detectado nada além de uma inflamação do tendão… Fiz 15 sessões de fisioterapia que pouco resultaram. Visivelmente apenas o inchaço, que persistia há mais de cinco meses, ficou menor. Depois de mais uma série de exames nos quais foi efectuada uma Ressonância Magnética foi-me diagnosticado uma contusão do astrágalo (tálus) e arrancamento do calcâneo. Foi-me também dito que face aos 6 meses da lesão o tratamento que poderia ter sido realizado já não fazia sentido (esse tratamento consistia na colocação de gesso no pé de forma a imobilizá-lo). Prescreveram-me mais uma série de 10 tratamentos de fisioterapia… A questão que gostaria de colocar é: que  poderei fazer para voltar a ter a mobilidade que tinha antes da lesão de forma a poder fazer desporto como fazia? (Eu jogava basketball). Luís, de Portugal.
Resposta: Você deve procurar um especialista em cirurgia do tornozelo e pé para orientar seu tratamento fisioterápico, pois caso realmente não dê certo, deverá ser levantada a hipótese de se realizar uma cirurgia. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:44: Pergunta: Foi diagnosticado uma discreta bursite trocantérica. Sou corredor de rua mas desde que surgiu as dores, parei de correr. Gostaria de saber se tem algum tratamento para eu poder voltar a correr ou devo mesmo pendurar os tênis. Tenho 26 anos.
Resposta: Olá corredor, não pendure seu tênis aos 26 anos de forma alguma!!!! A bursite trocantérica é muito comum em corredores e tem cura sim. É necessário verificar seu histórico esportivo como: tipo de treinamento, tipo de pisada, qual o tênis que está utilizando, tipo de terreno e alongamento que possui, além de um exame fisico detalhado. Procure um ortopedista especialista em medicina do esporte e boa sorte!!
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:43: Pergunta: Lesão condral no domus talar. Na ressonância magnética do tornozelo mostrou: presença de lesão condral no aspecto medial do domus talar associado a extensa área de edema na esponjosa subjacente, presumivelmente por osteíte reacional, pequeno derrame articular tíbio-talar. Essas são as alterações. Consultei três médicos da área e cada um deu um diagnóstico. Quero saber se existe tratamento ou só operando resolve? Que tipo de operação deve ser feita? Vagner.
Resposta: Vagner, para decidir qual o melhor o procedimento cirúrgico no seu caso, é necessário uma consulta médica, pois cada paciente é individual e suas peculiaridades devem ser levadas em consideração. Virtualmente fica muito difícil. Existem hoje tratamentos muito modernos e, dependendo da extensão da lesão, não é necessária a cirurgia. Procure sempre um especialista em medicina e cirurgia do tornozelo e pé e decida pelo que você sentir mais confiança. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:42: Pergunta: Por que demora tanto pra recuperar uma lesão no músculo adutor? Existe cirurgia pra esse caso? Dizem que uma lesão no adutor demora mais pra se recuperar do que uma operação no joelho. Estou desde março sem conseguir jogar bola, parece que nunca vou conseguir chutar a bola com a mesma força de antes. Diego.
Resposta: Caro Diego, a recuperação das lesões musculares é, de fato, um processo lento, podendo às vezes se estender por alguns meses, como no seu caso. A musculatura adutora da coxa é potente e volumosa e está muito envolvida na prática do futebol, principalmente na mecânica do chute. Para se fazer uma estimativa do tempo de recuperação da sua lesão, é importante que você se submeta a uma avaliação por médico ortopedista, que irá avaliar a extensão desta lesão e sua localização precisa. Eventualmente, ele pode achar necessário que você faça um exame de imagem para ajudá-lo no diagnóstico e assim ele pode lhe indicar o tratamento mais adequado, lembrando que esta não é uma lesão de tratamento cirúrgico.
Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:41: Pergunta: Olá! Estou com lesão no tornozelo. Está inchado e doendo há 5 meses. Meu médico disse que a lesão foi no ligamento talofibular anterior e posterior. Gostaria de saber se uma ultras-sonografia pode auxiliar no diagnóstico de gravidade da lesão. Acho muito tempo para uma lesão cicatrizar. Estou usando gelo e piroxican 2,5% tópico, mas não está resolvendo. Não estou tomando AINES via oral. Com certeza vou procurar um médico. Não vou tomar nenhuma decisão sem consultar meu médico, mas gostaria de tirar umas dúvidas. Me disseram que nessa fase não dá mais pra engessar (imobilizar com tala). Por quê? E uma faixa (sem apertar) só para não mexer muito, poderia ajudar? (por exemplo, à noite). Hidroginástica ajuda em alguma coisa? Obrigada pela atenção. Simone.
Resposta: Olá Simone! Dor no tornozelo e inchaço por 3 meses não é normal. Sem dúvida o ideal é uma consulta com ortopedista especialista em pé e tornozelo para um exame fisico adequado e verificar sua história de lesão. A partir destes dados o seu médico irá solicitar o exame mais adequado. Quando pensamos em lesão ligamentar o exame mais indicado é a ressonância magnética, ok!
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:40: Pergunta: Há dois meses tive uma entorse no joelho. Fiz uma RM e foi constatado pequeno derrame articular e leve estiramento no ligamento cruzado anterior. Meu médico disse para eu ficar um mês e 20 dias sem jogar futebol e fiquei. Voltei a jogar depois desse período e tive de novo uma leve torção e desta vez inchou um pouco. Voltei nele e ele me disse que eu tive um estiramento parcial e me pediu para eu ficar 3 meses sem praticar esportes e fazer muita musculação. Minha dúvida é: o ligamento ficou fraco e mais fácil de romper? Será que posso, depois deste tempo, voltar a fazer exercícios normais sem medo?
Resposta: Com esse tipo de queixa, que aponta para instabilidade, parece-me que seu ligamento encontra-se insuficiente e merece um exame (que nem sempre está disponível) KT-1000 para averiguar o grau de frouxidão do seu joelho. Caso não seja possível o KT-1000, sugiro melhor avaliação da imagem, pois parece que a ruptura, infelizmente, é total. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:39: Pergunta: Estou com dor intermitente no joelho esquerdo. Fui esportista e corria quase 10 km todos os dias. Faz uns 4 anos que parei de fazer atividades fisicas devido ao trabalho. A dor no joelho apareceu recentemente e passei por um médico especialista em joelho que me solicitou uma Ressonância Magnética. O resultado foi "fissura condral no revestimento condral patelar na sua faceta medial, com alto sinal interno (grau III)". O diagnóstico do médico é de realizar uma cirurgia. Pergunta: isso realmente é necessário? Não tem outras formas de reverter esse quadro? Abraços, João.
Resposta: O tratamento das lesões condrais da patela ainda é muito controverso. Acredito que a escolha do tratamento deva levar em conta vários aspectos do paciente, como a idade, o peso, a demanda de atividades físicas, a intensidade da dor e limitação, a profundidade da lesão (grau) e sua localização. Creio que o tratamento conservador dê bons resultados em boa parte dos casos, mas também tenho observado que alguns pacientes não melhoram desta forma. Aos que não obtêm melhora com as medidas conservadoras (fisioterapia, acupuntura, RPG, entre outros), restam a mudança ou interrupção das atividades físicas e tratamento cirúrgico. Tenho obtido bons resultados por meio da raspagem da lesão (shaving artroscópico) e uso de radiofreqüência, lembrando que a recuperação desta cirurgia é bastante lenta em função da velocidade de regeneração do tecido cartilaginoso ser baixa. Um abraço.
Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:38: Pergunta: Olá! Meu nome é Adriano e há exatos 4 meses atrás sofri uma cirurgia para reconstituição de LCA. Na cirurgia, foi reconstituído o ligamento, mas não foi mexido nos meniscos. Hoje, mesmo depois de 40 sessões de fisioterapia e 1 mês de fortalecimento muscular na academia, aindo sinto dores na parte lateral externa do joelho. Conversei com o meu médico e ele falou que é normal e já me liberou para trotar na esteira. É normal eu estar sentindo esta dor? Já posso realmente começar a trotar?
Resposta: A reconstrução do LCA é uma técnica bastante dominada e seus bons resultados são incontestáveis independentemente da técnica e do enxerto utilizados (patelar, tendões flexores, etc). Muitas vezes, durante este procedimento encontramos lesões como esta (menisco lateral) e por algumas razões algumas vezes, preferimos não manipular tal lesão. Razões: lesão muito pequena, paciente jovem, região da lesão que favorece a cura, etc, etc. O menisco é uma estrutura nobre e devemos poupá-la toda vez que possível! Durante
a reabilitação e principalmente após ela (6 meses, um ano), se houver queixas meniscais, que são características, podemos tratá-la isoladamente com uma artroscopia simples, sem grandes complicações.
Dr. Sergio Ricardo da Costa, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:37: Pergunta: Olá, meu nome é Pedro. Tenho 16 anos, e levei uma porrada a jogar futebol. Senti meu tornozelo abanando todo e deu um estalo. Depois fui ser avaliado no departamento médico do clube e me disseram que tinham uma rotura (de dois graus). Estou há 2 semanas parado, mas ontem já me deram autorização para correr e fazer condução de bola. O inchaço no tornozelo já passou, e também apareceu um derrame que está a sair aos poucos. O gelo foi me aconselhado, a por o pé em agua quente para o derrame sair, uma pomada (Trombocid) e também comprimidos analgésicos (Brufen 400). Recentemente, fiz um tratamento no clube, com uma máquina de choques mas nem percebi para que serviu. Estou muito confuso e como não percebo o processo, gostaria de saber a opinião de um especialista, pois tenho medo de voltar a jogar. Como sei de que estou a ir bem? Cumprimentos, aguardo uma resposta para este mail.
Resposta: Oi, Pedro! Assim como qualquer ligamento do corpo, classificamos a lesão em graus. O grau I envolve estiramento leve de suas fibras, o grau II, estiramento mais
grave com maior inchaço e dor e o grau III, ruptura completa do ligamento. Costumamos tratar estas lesões de maneira não-cirúrgica na grande maioria dos casos. Inicialmente, através da imobilização, repouso, elevação, gelo e fisioterapia para controle da dor, inchaço e hematoma. À seguir, havendo melhoria dos sintomas e já podendo o paciente pisar, iniciamos um trabalho de reequilíbrio muscular e ganho de força, que é a chave do retorno ao esporte. Alguns casos, que persistem com fraqueza e dificuldade de ganho de equilíbrio muscular, costumamos fazer o que chamamos de fortalecimento isocinetico, através de uma máquina chamada de dinamômetro isocinético. Popularmente conhecida no Brasil como "cybex". Fazendo este tratamento, sob orientação de um fisioterapeuta experiente, há êxito e retorno pleno ao esporte na grande maioria dos casos. Forte abraço.
Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:36: Pergunta: No dia 19/06/2008, jogando futsal, sofri uma torção no tornozelo direito, e fui até a emergência de uma clínica onde foi radiografado o local e constatado somente torção sem fratura. Lá o médico mandou imobilizar com uma tala, e ficar com o mesmo durante 7 dias e ainda tomar um remédio (anti-inflamatório/analgésico). Após retirar a tala, me dirigi a um ortopedista que pediu uma ultra-sonografia do local, a qual constatou ruptura parcial do ligamento talo-fibular. Voltei ao médico e o mesmo solicitou uma RM, a qual confirmou a ultra-sonografia. Assim, o médico afirmou não precisar de cirurgia, me passou um remédio manipulado por 20 dias, e 20 seções de fisioterapia. Hoje, após tal tratamento, sinto dificuldade no movimento para cima e para baixo com o pé, sendo impossível correr, porém caminho sem qualquer problema, e além disso quando o tempo esfria sinto uma dorzinha fraca, mas chata no local, que ainda encontra-se um pouquinho inchado. Qual seria o melhor passo agora, para que eu possa a voltar a praticar esporte?
Carlos.
Resposta: Caro Carlos. Pelos seus dados, seu quadro parece uma entorse grau 2: dor no tornozelo, sem lesões associadas. Tal quadro é de tratamento conservador. Pelo período de quase 3 meses passados, o quadro poderia estar melhor, mas não é infrequente esta demora. Acho que você deveria fazer uma reavaliação com seu médico que tem todos seus dados desde o início e ver se sua dor residual e limitação funcional é por processo inflamatório na articulação ou por fraqueza muscular. Também não vi descrito na sua fisioterapia se fez um trabalho que se chama propriocepção. Resumindo, recomendo uma nova reavaliação com seu médico para ver a possibilidade de continuar na fisio para fortalecimento e propriocepção e não recomendo impacto ainda - continue com a bicicleta.
Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:35: Pergunta: Meu nome é Valter, tenho 30 anos. Eu desloquei o ombro esquerdo há uns 5 anos atrás. Ele saiu do lugar três vezes, num prazo de 15 minutos. Eu estava jogando futebol, tomei um tranco e ele saiu, voltou ao lugar, continuei jogando saiu de novo, sentei, voltou ao lugar novamente e pela 3ª vez saiu, mas não voltou para o lugar. Fui ao hospital e colocaram o ombro no lugar, fiquei imobilizado por 15 dias, não foi pedido fisioterapia, continuei a vida normal, mas até hoje quando faço um movimento de rotação dá a impressão de que o ombro vai sair do lugar, mas não sai, mas, dói muito. Um dia estava nadando e de repente deu a impressão de que sairia do lugar e dói muito que eu até paraliso. O ortopedista me informou que o meu caso é cirúrgico, que terá que colocar uns ganchos para fixar os ossos do ombro, pois estão frouxos, com tendinite e bursite. Eu tenho uma dúvida, se possível me responda por gentileza: eu terei mesmo que operar?
Depois da operação eu poderei praticar natação?
Resposta: Caro Valter, acredito que o seu caso é realmente cirúrgico, pois existe claramente uma instabilidade do ombro, sem possibilidade de tratamento conservador. Entretanto, a técnica e os resultados somente podem ser determinados pelo médico que te examinou, bem como a possibilidade de volta ao esporte. Atenciosamente.
Dr. Benno Ejnisman
, ortopedista especializado em ombro
:34: Pergunta: Meu nome é César e gostaria de tirar uma dúvida com vocês. Eu tenho 21 anos e jogo futsal há uns 3 a 4 meses. O problema é que tem me dado umas dores insuportáveis logo abaixo da panturrilha e acima do calcanhar, na parte de trás da perna.
Será que eu estou fazendo esforço demais? Quando comecei a jogar, eu jogava uma vez por semana. Atualmente estou jogando de 3 a 4 vezes por semana e não tenho conseguido jogar direito por razão dessa dor incessante. Sempre faço alongamentos antes e depois do jogo. Obrigado pela atenção. César.
Resposta: Caro César. A sua queixa parece ser localizada no tendão de Aquiles, pelas referências. Esta região é bastante sobrecarregada no futsal, pois o piso é mais duro e o atleta faz muita corrida curta (pique) e freada brusca. A sua dor pode ser tanto pelo aumento do número de vezes que está praticando na semana ou por uma inflamação no tendão. Acho que necessita passar por avaliação médica e se ele achar necessário complementar com algum exame para diagnóstico. O que permitirá uma melhor idéia do que está realmente acontecendo. A propósito, acho que deve inicialmente diminuir o número de dias que está jogando, fazer 20 minutos de gelo no local após jogar e passar por uma avaliação médica. Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:33: Pergunta: Olá, pratico corrida há alguns anos, com o acompanhamento da minha reumatologista, já que tenho AR. Há 9 dias sofri um acidente de patins, quebrei o tornozelo em dois lugares, mas ligamentos ficaram intactos. O prognóstico que o ortopedista me deu é de 1 mês e meio sem por o pé no chão, 4 meses para voltar a alguma atividade física como nadar, caminhar e somente 6 meses para correr novamente. Gostaria de saber se hoje, com os tratamentos de reabilitação para atletas podemos reduzir esse prognóstico de tempo. Só fiz radiografias. Não seria importante fazer outros exames de imagem? Quando posso voltar a correr longas distâncias? Grata, Ligia, 42 anos, jornalista.
Resposta: Para saber se os ligamentos ficaram realmente intactos seria interessante sim, fazer um exame complementar. Até mesmo para traçar o prognóstico. Converse com seu médico e procure também centros de reabilitação no esporte, de preferência com hidroterapia. Mas antes de voltar a correr faça uma análise da sua marcha e use tênis e palmilhas adequados, além de fazer um trabalho de fortalecimento, reequilíbrio muscular, propriocepção adequados. Agora, quem deve te orientar na prática esportiva é um professor de Educação Física, para saber traçar um programa adequado pra você. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:32: Pergunta: Tenho dor apenas ao pressionar (apertar) o tendão, consigo fazer todos os movimentos e caminhar/correr normalmente. Realizei RM e foi constatado "tendinopatia discreta do Aquiles", pergunto se seria grave, qual o tratamento mais adequado? Obrigado. Mauro.
Resposta: Olá Mauro, a tendinopatia é uma inflamação do tendão em qualquer região do corpo e não pode ser considerada normal. Toda dor em nosso corpo tem uma causa e devemos identificá-la para tratá-la. A causa depende da idade, atividade física ou não, tipo de calçado, formato do pé, peso, altura, etc. Procure seu médico para orientá-lo pois somente com sua história clinica completa e examinnado você ele poderá interpretar o resultado da ressonância. Boa sorte!
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:31: Pergunta: Chamo-me Priscila, tenho 20 anos, e gostaria de saber sobre a tendinite patelar. Há 5 anos venho sentindo dores no joelho, porém nunca eram constantes como agora. Joguei handebol durante um bom tempo da minha vida, contudo, por causa das dores, não jogo mais. Fazia musculação e corria 10km por dia e as dores apareciam durante e depois dos jogos ou treinos. Tenho 1,77m, mas penso que isso não influencia muito, pois estou no peso ideal. Há, aproximadamente, 2 anos, as dores se agravaram, fazendo com que às vezes ficasse até sem conseguir andar. Descobri há pouco tempo, depois de algumas análises, que tenho tendinite crônica no tendão patelar ou "joelho de saltador". Bom, gostaria de saber qual o tratamento necessário pra se fazer. Poderia fazer de uma vez a cirurgia ou tenho que ficar tomando os anti-inflamatórios? Posso voltar a fazer pelo menos musculação, durante 3 vezes na semana, com acompanhamento de um fisioterapeuta e ortopedista? Gostaria desde já agradecer pela atenção e por esclarecer minhas dúvidas. Muito obrigada. Priscila.
Resposta: Olá. A tendinite patelar pode ter um curso de difícil tratamento quando a inflamação torna-se crônica (que é o caso em questão). O tratamento não operatório deve ser insistido e, na maioria dos casos, tem bons resultados - fisioterapia específica com medidas locais e fortalecimento com alongamentos da coxa e quadril. Lembramos que a sobrecarga do aparelho extensor do joelho pode estar relacionada com desequilíbrios na corrida devido a problemas na pisada e na musculatura do quadril. Quando tudo isso foi pensado e adequadamente tratado e a evolução não for boa, resta o tratamento cirúrgico. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:30: Pergunta: Doutor estou com uma dúvida o senhor pode me ajudar? Há um ano tive uma entorse onde foram rompidos dois ligamentos e um estiramento de um terceiro ligamento. O meu médico na época recomendou apenas fisioterapia. Um ano depois ainda sinto fortes dores e o meu tornozelo continua apresentando edema, então procurei outro médico que me sugeriu fazer um cirurgia para reconstrução dos ligamentos. Doutor estou em dúvida no que fazer. Devo operar ou procurar uma terceira opinião? Pois continuo sentindo dores e não consigo mais praticar esportes. Um forte abraço. Elvys.
Resposta: Provavelmente não houve cicatrização dos ligamentos lesados. Você pode fazer uma RM controle para verificar e confirmar a lesão ainda existente, e com isso decidir com seu médico a melhor conduta. Geralmente quando o paciente evolui com dor e instabilidade que não melhoram com o tratamento conservador feito CORRETAMENTE, há indicação de reconstrução artroscópica dos ligamentos. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:29: Pergunta: Olá! Torci o joelho jogando futebol há um ano. Na época, imobilizei por uma semana e fiz fisioterapia por uns 3 meses. Fiz também musculação para fortalecer a região. Recebi alta, mas meu joelho não era o mesmo. Não conseguia fazer certos alongamentos, ele "estalava" um pouco se eu ficava sentada e levantava para andar. Fazendo outras atividades físicas (frescobol por exemplo), "magoei" algumas vezes, ele voltava a doer muito, só melhorava depois de anti-inflamatório e muito gelo. Estava sem plano de saúde na época então não fiz Ressonância. Agora que já tenho e resolvi fazer para ver o que tinha acontecido realmente. O resultado deu: "rotura completa crônica do ligamento cruzado anterior, pequeno derrame articular e condropatia patelar". Esse é o tipo de coisa que, por não fazer idéia do que significa, deixa a gente assustada. Como meu médico só vai me atender no final de agosto, resolvi escrever para saber se é grave, se precisarei de cirurgia, etc. Obrigada! Vanessa.
Resposta: A rotura do ligamento cruzado é cirúrgica sim, já que o mesmo encontra-se na articulação entremeado ao líquido sinovial, não se regenerando. A condropatia é um desgaste da cartilagem e dependendo do grau há chance de recuperação. Procure um especialista de joelho e no esporte para fazer o tratamento adequado e sua recuperação ser breve!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:28: Pergunta: Menisco discóide. Minha filha de 12 anos há 3 faz ballet e há cerca de um ano vinha sentindo os joelhos, iniciando alguns estalos ao dobrá-los. Este mês durante um curso de verão no Miami City Ballet School, onde foi incluída, sendo aprovada em uma audição para uma das 170 vagas entre 1280 bailarinos de outros países, sentiu dores intensas precisando parar uma semana, fazendo fisioterapia e sendo autorizada a voltar as aulas apenas sem o uso das sapatilhas de ponta. Estou buscando ajuda especializada pois estavam querendo lhe dar uma bolsa de estudos lá. Não temos plano e nem como custear um particular. Em uma consulta no hospital da Lagoa, a ortopedista disse que acha que é menisco discóide e que precisava de uma ressonância em Miami, porém como viemos de uma ONG, não para diagnosticar, esta acontecerá apenas em 30 de outubro. Então estamos sem diagnóstico, sem tratamento adequado, nem medicação e mesmo assim ela autorizou ela voltar as aulas e as sapatilhas de ponta. Você acha que isso pode vir a prejudicar o futuro de minha filha? Pois é seu sonho ser bailarina, e pela avaliação da escola é um futuro promissor . Não gostaria de que fosse prejudicada. O que acha sobre o caso e será que de alguma forma poderia me ajudar? Obrigado, Cristiane e Amanda.
Resposta: Este caso não traz muitas informações referente ao caso em si. Nesta idade pode realmente ser menisco discóide ou alguma alteração osteocondral, cartilaginosa ou patelo-femural. Sem o exame físico, ficamos impossibilitados de nos aprofundar. A RM será também importante para o auxílio diagnóstico. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:27: Pergunta: Olá, magoei-me no dia 9 de janeiro, na aula de ginástica, para evitar pisar uma amiga. Resultado: entorse de 3º grau no pé esquerdo. Porém, o médico (clinica geral) recomendou-me fisioterapia. Errro tremendo, segundo o meu ortopedista me disse mais tarde. Ao fim de cerca de 2 semanas de fisioterapia, o fisioterapeuta recomendou-me visitar um especialista, porque algo estva bem mal: o pé e metade da perna estava sempre "morta", gelada e bastante edemaciada! Então puseram-me engessada durante 3 semanas (mínino rachadura) e no final do gesso, não consegui usar o pé, nem tinha força na perna, porém o RX e RM não detectavam ruptura ligamentar, apenas osteopenia difusa. Actualmente continuo de muletas, com o pé com muito edema e sem força na perna e em lista de espera para osteotomia do 3º e 5º metatarso. Acha isto tudo normal? Estou desesperada. Tenho sempre feito fisioterapia. Muito obrigado por atenção.
Resposta: Isso não é normal. Provavelmente você desenvolveu uma distrofia ou atrofia de Sudeck, que está relacionada ao seu sistema nervoso. Você deve procurar um um neurologista e um fisiatra para fazer seu tratamento. O ortopedista deve ter indicado essas osteotomias para correção de alguma deformidade que você não descreveu. Mas você precisa fazer um tratamento adequado para evitar a progressão da doença. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:26: Pergunta: Hoje tenho 32 anos, e há exatos 10 anos sofri um acidente em quadra jogando futebol de salão em que foi revelado por ressonância magnética o rompimento dos ligamentos cruzados do joelho direito, fiz algumas sessões de fisioterapia, mas não cheguei a fazer cirurgia. Vivo uma vida normal, porém não pratico esportes nem atividades físicas que possam comprometer o meu joelho. A minha dúvida é a seguinte: quais as sequelas que poderão surgir caso não venha fazer cirurgia? Ainda existe condições de fazer a cirurgia depois de tanto tempo? Quais conselhos, que vocês (especialistas) poderiam me recomendar? Qual cirurgia específica para o meu caso?
Resposta: Vou fazer algumas colocações e espero responder algumas de suas dúvidas, mas o seu caso necessita de uma consulta médica para avaliação clínica e de exames de imagem para uma resposta mais completa. Você relatou uma lesão nos ligamentos cruzados do joelho. No joelho temos dois (anterior e posterior) e se realmente aconteceu nos dois, isto é muito grave e leva a um desgaste (artrose) mais acelerado do joelho. Caso tenha sido somente no anterior, que é mais comum. o fato de você não ter operado pode não ter causado tanto problema no seu joelho, desde que você não tenha tido outras entorses após. A necessidade de cirurgia se faz se a pessoa tem queixa de falseio, instabilidade (não tem firmeza), sem melhora com tratamento fisioterápico. A cirurgia é realizada nos atletas de alta performance e nas pessoas que tem falseio ou realizam atividade esportiva frequentemente. Se você atualmente não faz nenhuma atividade e não tem falseio, a cirurgia não tem uma indicação absoluta. O problema de se operar depois de tanto tempo é que pode ter ocorrido uma sobrecarga maior que o normal na articulação e se instalado uma artrose mais precoce e os resultados em um joelho com desgaste não são tão bons quanto ao quadro agudo. Bom, para não se estender mais, espero ter ajudado. Mas o seu caso merece uma avaliação clínica e de imagem para ver se há artrose e outras lesões associadas no joelho (menisco e ligamentos colaterais), pois as possibilidades cirúrgicas são variadas dependendo do diagnóstico. O mais importante  é você ter certeza dos sintomas que apresenta e do que você deseja para sua vida e então conversar com o seu médico para juntamente com ele, após avaliação dos exames, tomar a melhor decisão.
Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:25: Pergunta: Prezado, eu tive uma lesão no ligamento cruzado esquerdo (perna de apoio) e passei aproximadamente uns dois meses antes de operar. O que me chamou atenção foi o fato de minha pernar ter ficado muito fina, antes da cirurgia, essa diferença era visível já que eu tinha um bom condicionamento muscular. Assim, eu queria perguntar duas coisas: a primeira é se o fato da minha perna atrofiar é comum? A segunda é se eu posso voltar a praticar esportes como judô, mesmo sem ter atingido minha condição muscular ideal. Eu posso fazer o treinamento junto com a musculação? Atenciosamente, Allan.
Resposta: A atrofia muscular do quadríceps (coxa) é um sinal e evento frequente nos acometimentos da articulação do joelho, seja por lesão meniscal, ligamentar ou condral. Esta atrofia da musculatura pode ocorrer também após um procedimento cirúrgico, sendo ela muito particular a cada indivíduo. Formas de prevenção de uma acentuada atrofia muscular se concentram em um trabalho pré-operatório de fortalecimento muscular com musculação em academia ou fisioterapia. Em relação ao retorno esportivo, a condição muscular é fundamental para prevenção de nova lesão. O trabalho muscular influencia diretamente no retorno a um nível próximo ou até mesmo melhor da performance esportiva. Existe uma avaliação objetiva da condição muscular que compara com o lado contralateral e com os próprios músculos da coxa. Esta avaliação é o teste isocinético, critério objetivo que auxilia muito em liberar ou não o retorno à prática esportiva.
Dr. Daniel Esperante Gomes, ortopedista especializado em atleta para-olímpico e joelho
:24: Pergunta: Olá. Tenho uma lesão condral no joelho esquerdo de 0,3 x 0,9 cm no côndilo interno. Foi adquirida a correr num tapete num ginásio. Apesar de pequena, ocasiona-me dores há um ano e limitação dos movimentos do joelho. Deixei de correr. Tenho 46 anos e trabalho sentado. O que me aconselha como tratamento e qual a evolução? Mario.
Resposta: Caso já tenham sido esgotadas as possibilidades de tratamento conservador com fisioterapia, e caso a lesão seja profunda (já que só é mencionada a área!), aconselho tratamento cirúrgico com debridamento artroscópico e microfraturas. É um tratamento simples e de bons resultados em lesãoes menores que 2 quadrados. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:23: Pergunta: Olá! Após radiografias e duas ultra-sonografias, fui diagnosticada com rompimento total do ligamento talofibular. O médico pediu imobilização por 6 semanas. Mas fiquei com algumas dúvidas. Será que pode me ajudar? Durante esse período tenho que ficar em repouso total com o pé para cima? Poderei andar uns 300, 500 metros para pegar um ônibus para trabalhar? Ou tenho que pedir licença e ficar quieta mesmo? O ato de "pisar" é um problema ou o que não possso mesmo é mover o pé/tornozelo para cima e para baixo, de um lado para outro? Obrigada pelos esclarecimentos. Regina.
Resposta: Tudo vai depender do seu edema e dor, quanto maior, mais repouso e menos esforço sobre a área lesada você deve fazer, inclusive andar. Neste período, você deve manter o pé estável, portanto, o ato de mover o pé influi na cicatrização sim. Tente fazer fisioterapia. Antes de retornar ao esporte, faça um exame complementar controle. Boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:22: Pergunta: Pratico futebol de salão desde meus oito anos e hoje estou com dezenove. Sinto dores no joelho direito (sou canhoto no esporte) e ao fazer o exame de ressonância magnética, o laudo informou: "Contusão com edema de medula óssea em platô tibial anteriormente". Parei com o futsal e estou praticando musculação no momento há seis meses (estou sem jogar futebol há 2 meses), mas as dores no joelhos persistem. Gostaria de voltar a praticar futsal, e usar a musculação para recuperar o joelho. É possível tratar esta contusão com musculação? Se sim qual tipo de exercício e se não, o que devo fazer?
Obrigado. Victor.

Resposta: Caro Victor, a alteração que você apresenta na RM foi causada por alguma sobrecarga na prática do exercício. O tratamento é retirada do impacto por um período de tempo até melhora da dor e posteriormente iniciar, gradativamente, o retorno para as atividades. Com relação a musculação, ela não vai curar o seu problema, pois ele será resolvido pelo seu próprio organismo com a retirada do impacto. Isto pode demorar períodos variados dependendo da extensão do edema. A musculação serve para você fortalecer os seus músculos e previnir o aparecimento de lesões por sobrecarga, pois os músculos tem a função de proteger as articulações e os ossos do impacto. Você pode fazer musculação, desde que supervisionado e deve evitar cargas exageradas, inicialmente, e agachamento. Com relação a voltar a jogar futsal, você vai poder voltar a jogar, mas antes precisará estar correndo e fazendo os gestos esportivos sem dor. Também um tratamento fisioterápico poderia auxliar na melhora da dor.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal

:21: Pergunta: Olá. Sou educador físico e tenho um aluno com quadro de osteólise distal de clavícula, aluno esse jogador de vôlei e praticante de musculação. Embora já tenha suspendido atividades de musculação de deltóide, peitoral e costas, gostaria de saber quais as chances dels não ir para uma cirurgia. O médico dele pediu que ele continue com as atividades de musculação normalmente para que ele tenha um quadro agudo de dor, quando será feito uma infiltração em sua articulação simulando a cirurgia. Gostaria de saber se isso procede ou não. Agradeço desde já. José.
Resposta: A osteólise de clavícula está relacionada a sobrecarga na articulação acromioclavicular. Possui diversos tipos de tratamento, sendo que é fundamental a adequação da atividade física, medidas analgésicas, sendo que em alguns casos existe a necessidade de tratamento fisioterápico até cirúrgico. O uso de infiltrações pode ser realizado, sendo que está na dependênica da indicação de cada profissional da área médica de acordo com a sua experiencia e resultados. Atenciosamente.
Dr. Benno Ejnisman
, ortopedista especializado em ombro
:20: Pergunta: Chamo-me André e sinto dores na canelas por mais de 4 anos. Sou militar e preciso correr todos os dias da semana. Após uma cintilografia óssea o diagnóstico foi Síndrome da Tensão Tibial Medial/“Canelite”. Meu médico aconselhou que seja feita uma fasciotomia do compartimento posterior superficial da tíbia. Porém consultei com outro traumato-ortopedista que me aconselhou a não operar porque iriam surgir hérnias musculares e que seria pior. Ainda me aconselhou a parar de correr, mas eu além de precisar correr, gosto muito de correr e não queria parar.
Resposta: Olá André, a Síndrome da tensão pré tibial, popularmente conhecida como "canelite" é bastante frequente nas pessoas que iniciam atividade física e possuem ainda musculatura não adaptada a prática esportiva ou nas pessoas que estão em excesso de treinamento. Na maioria das vezes, a resolução para o problema leva em conta alguns critérios: idade, peso, tipo de atividade fisica, frequência, ambiente em que a atividade é praticada, tipo de calçado e características inerentes da formação fisica da pessoa (características genéticas). O tratamento leva em conta todos estes fatores e na grande maiora dos casos o problema é solucionado com a correção dos fatores acima citados. A cirurgia é uma opção, mas não se esqueça que sempre é a última opção nestes casos, quando todas as possibilidades foram esgotadas. Converse com seu médico e analise todas as opções, ok!!
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:19: Pergunta: Gostaria de saber qual o melhor tratamento para fissura na cartilagem patelar e tendinite no joelho, pois tenho muitas dores e ainda não consegui encontrar o melhor modo de cura. Desde já, muito grato! Guilherme.
Resposta: Normalmente o tratamento é realizado com medicação oral, intra-articular e algumas vezes com cirurgia. Dependerá da extensão e profundidade da lesão. Fisioterapia específica também é importante. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:18: Pergunta: Perdi meus ligamentos do punho quando tinha oito anos de idade. Gostaria de saber o que deve ser feito neste caso, pois cada dia que passa a dor só piora. Já fui em dois ortopedistas e eles me disseram que, com o tempo, a dor ia passar porque eu ia crescer e me desenvolver, mas hoje tenho 18 anos e cada dia parece que piora. Se eu pegar qualquer coisa pesada o meu punho parece que vai se desprender, sem contar a dor que fica depois. Gostaria de saber o que eu faço pois não aguento mais sentir dor. Danielle.
Resposta: Olá Danielle, as informações são muito vagas e genéricas para alguma conclusão. Temos vários ligamentos no punho e é praticamente impossível perdê-los todos. Algumas lesões ligamentares são mais frequentes e passíveis de correção, mesmo crônicas se não houve nenhuma alteração degenerativa com o tempo. Caso tenhamos artrose ocasionada pelo mau funcionamento do punho, após anos de lesão ligamentar, aí sim teríamos que realizar algum tipo de artodese, normalmente parcial com perda de parte do arco de movimentos. Espero ter ajudado.
Dr. Fábio Augusto Caporrino, ortopedista especializado em mão e punho
:17: Pergunta: Há quase 10 meses sofri uma lesão no músculo reto femural da coxa direita. Sofri um rompimento em cerca de 40% do músculo. Procurei um especialista e ele me passou, como tratamento, sessões de fisio. Após o término das sessões eu voltei ao médico, e mesmo sentindo dores, ele me informou que minha coxa estava curada, porém nos últimos meses venho sentindo forte dores, mesmo sem praticar atividade física (aliás depois do ferimento eu não pratiquei mais atividade física). Eu procurei o médico novamente e ele disse que essa dor é normal. Eu não acreditei nele, será que existe a possibilidade do músculo da minha coxa estar lesionado de novo, mesmo sem ter praticado esforço fisico?? Obrigado. Everson.
Resposta: Na grande maioria dos casos a lesão do músculo reto anterior da coxa é de abordagem conservadora, isto é, trabalho de fisioterapia e retorno gradual à prática esportiva. Anatomicamente o m. reto anterior da coxa faz parte do quadríceps e consequentemente sua transição tendinosa no joelho é através do tendão do quadríceps, estrutura que deve ser avaliada quanto a possivel lesão. Outro ponto importante é que as lesões musculares apresentam um índice elevado de recidiva perilesional quando não adequadamente tratadas. No teu caso especificamente, seria interessante uma reavaliação quanto ao diagnóstico e como foi realizada sua reabilitação para que você retorne às suas atividades sem dor.
Dr. Daniel Esperante Gomes, ortopedista especializado em atleta para-olímpico e joelho
:16: Pergunta: Sou atleta para-olímpico, hoje no primeiro lugar no ranking Circuito Loterias Caixa Brasil Para-olímpico, prova de 10 km. Tenho fortes dores no calcanhar. Já fiz vários exames e nada consta. Seria possível uma avaliação mais profunda? Tenho 30 maratonas completadas. Sem mais, grato pela atenção. Edmar.
Resposta: Edmar, para uma melhor ajuda seria importante sabermos o tipo de necessidade especial e adaptação e quais exames você realizou. A investigação diagnóstica complementa a história clínica e o exame físico ortopédico e estes, por sua vez, norteiam o melhor exame diagnóstico. Estas informações seriam importantes para definição das hipóteses diagnósticas, exames a serem realizados e conduta para resolução do teu problema.
Dr. Daniel Esperante Gomes, ortopedista especializado em atleta para-olímpico e joelho
:15: Pergunta: Sofri uma ruptura femural (coxa esquerda) em janeiro e outra no mesmo local em março deste ano, chegando ao diagnóstico de re-ruptura. Fiz fisoterapia (50 seções) e agora estou fazendo reforço muscular (90 dias). Gostaria de saber se quando voltar a jogar futebol estarei apto e longe de ter a mesma ruptura na coxa ou se vou perder força ao chutar a bola sendo que sou canhoto? Agradeço a atenção. Leonardo.
Resposta: Olá Leonardo. Para que sua resposta seja respondida, necessita de: avaliação médica de seu ortopedista, avaliação da ressonância magnética para visualização do músculo acometido, avaliação do tipo de fisioterapia realizada com relatório fisioterapêutico do seu fisioterapeuta e talvez com a somatória destas avaliações seja necessário um exame mais especifico de força muscular. Converse com ser ortopedista, ok!
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:14: Pergunta: Estou com um cisto de Baker. Já fiz ressonância. Gostaria de saber se é necessário uma cirurgia ou ele desaparece com medicamentos ou qual o meio melhor de resolver o problema. Sou apaixonada por corrida e caminhada e jogo tênis também. Valdelice.
Resposta: Valdelice, primeiro é preciso esclarecê-la sobre o que é um cisto de Baker, segundo é entendermos porque você tem um cisto e só depois disso é que poderíamos orientá-la sobre seu tratamento. Isso é difícil e só pode ser feito, pessoalmente, em uma consulta. Acho que você deveria conversar melhor com o médico que lhe pediu a ressonância ou procurar outro ortopedista.
Dr. Antonio Masseo de Castro, ortopedista especializado em joelho e esporte
:13: Pergunta: Machuquei o joelho e foram feitas duas ressonâncias magnéticas: cistos subcondrais no platô tibial e na patela; achatamento do corno anterior do menisco lateral; deformidade da cartilagem articular da patela; edema subcondral do platô tibial lateral. No momento, estou fazendo um tratamento com Artrolive. Eu queria saber se tem algum tipo de proteção que possa usar para o joelho. Não sinto mais dor. Estou correndo e fazendo academia. Só que eu queria jogar um futebol de leve, mas eu queria uma proteção. Se puder me ajudar vou ficar muito grato. Um abraço, Reinaldo.
Resposta: A proteção não adiantará no seu caso, pois o problema é uma sobrecarga óssea lateral que requer um período de repouso (2 meses) e, posteriormente, fortalecimento muscular, antes do retorno ao futebol. Atenciosamente.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:12: Pergunta: Bursite no glúteo médio e na bursa peritrocantérica. Gostaria de saber um tratamento mais eficaz para o meu problema, pois sou atleta de corrida rústica e estou há seis meses com este problema e muita dor. No momento, estou fazendo fisioterapia no local com TENS, estimulador do músculo, ultra-som e trabalho de fortalecimento. A pergunta principal é saber por que estou tanto tempo com o mesmo problema e se existe algum tratamento mais eficaz, por favor pois a dor incomoda muito. Ronei.
Resposta: Caro Ronei, a bursite trocantérica é uma reação inflamatória das bursas localizadas na região lateral do quadril e ocorre quando a fáscia lata as comprimem contra o grande trocânter femural. Vários são os fatores que podem desencadear essa lesão, entre eles, uma sobrecarga por esforço repetido sobre a região, gerada durante o esforço de uma corrida de longa distância, por exemplo. A grande maioria das pessoas se beneficiam com o tratamento fisioterápico, porém um grande aliado nestes casos é a infiltração local com um corticoesteróide de depósito, que leva a um alívio dos sintomas e muitas vezes a cura definitiva do problema. Em casos específicos e crônicos, depois de tentado o tratamento fisioterápico com algumas infiltrações e sintomas persistentes, pode estar indicado o tratamento cirúrgico. Um abraço.
Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:11: Pergunta: Há 17 dias tive uma dor aguda no joelho esquerdo quando ensaiava alguns passos de dança. Tive que sair amparado, mas não quebrei nada (RX). Tomei Arcoxia por 7 dias e até hoje tive algumas recaídas por distração minha, não posso ficar agachado (de cócoras) que a dor volta intensamente, cheguei a desmaiar. Na Ressonância deu: rotura do cornos posterior do menisco medial e derrame articular. Pergunto se é caso de cirurgia. Luís.
Resposta: As lesões meniscais podem ser tratadas sem cirurgia e geralmente evoluem bem quando as lesões são pequenas. Depois de uns 40-50 dias após o trauma elas param de incomodar. Se a dor e o derrame persistem o tratamento cirúrgico deve ser considerado.
Seu ortopedista deve ter lhe orientado mas, se há dúvida converse mais com ele ou consulte outro.
Dr. Antonio Masseo de Castro, ortopedista especializado em joelho e esporte
:10: Pergunta: Tenho 14 anos e pratico muitos esportes: vôlei, futsal, futebol de campo, etc. Enfim, por me envolver muito com futebol em si, pratico mais vezes. Num jogo de futsal, levei uma pancada (tostão, paulistinha) no músculo da coxa. Felizmente, foi só numa pequena porção do mesmo (em seu início) e, claro, doeu muito na hora. Tratava-se de um "desfibramento" muscular. Gostaria de saber técnicas para tratamento que funcionem, pois um breve tratamento que fiz, à base de Gelol e ataduras para imobilização do mesmo, não curou a lesão por completo. Ainda sinto leves dores no local. Muito obrigado pela atenção. Ícaro.
Resposta: Olá Ícaro. A paulistinha é uma contusão do músculo da coxa, muito comum e a maioria dos fisioterapeutas estão preparados para tratá-la sem dificuldades. A cura sempre acontece, porém as lesões maiores costumam deixar uma sequela (fibrose ou solução de continuidade do músculo) e talvez seja isto do que voce reclama, ainda assim é possível melhorar o músculo sequelado ao ponto de funcionar satisfatoriamente. Isso se faz com fisioterapia incluindo musculação pesada e muito alongamento. Sugiro que procure um fisioterapeuta que esteja familiarizado com tratamento de jogadores de futebol. Atenciosamente.
Dr. Antonio Masseo de Castro, ortopedista especializado em joelho e esporte
:9: Pergunta: Olá, sofri uma queda de bicicleta há aproximadamente 20 dias, tive dores no pulso e fui ao ortopedista, colocaram uma tala e falaram que era apenas uma torção, que apenas um anti-inflamatório e 15 dias usando a tala resolveria o problema, voltei ao hospital e quando fui tirar, meu pulso estava com o osso um pouco para cima, o osso do punho. Fui a um hospital com mais recursos fiz exames e acusaram uma lesão de fibrocartilagem triangular, mas mesmo assim falaram para eu ficar mais 15 dias com a tala para completar 30 dias. Disseram que se eu voltar e ele não doer (o que disseram ser praticamente impossível, pois eles disseram que tenho 99% de chances de não ser essa lesão) eu não opero, mas se a dor persistir eu opero. Queria saber como é essa operação? É muito detalhada? Complicada? Estou com meu pulso doendo e não vejo a hora de acabar com essa agonia. A anestesia é local? Ou geral? Espero resposta. Desde já agradeço. Raphael.
Resposta: Olá Raphael, suas informações são um pouco vagas, mas vou tentar esclarecer o fato. Se você fez um RX em perfil do punho, poderia haver um deslocamento superior da cabeça da ulna, indiretamente sugerindo uma lesão da fibrocartilagem que poderia ser vista na ressonância magnética também com mais detalhes (já que você mencionou que o colega falou da fibrocartilagem). Se houve o deslocamento da cabeça, a lesão é completa e passível de reparo cirúrgico via aberta ou por artroscopia (cirurgia por vídeo). Após o reparo são 6 semanas em média de imobilização. A anestesia fica a critério do médico anestesista, que normalmente conversa com você antes do procedimento e orienta a forma mais segura de anestesiá-lo. Boa sorte.
Dr. Fábio Augusto Caporrino, ortopedista especializado em mão e punho
:8: Pergunta: Sou uma apaixonada por atividades físicas, e pratico todos os dias, com raras exceções. Há alguns anos venho sentindo dores na virilha principalmente quando forço nos exercícios de abertura nas aulas de alongamento. Fiz alguns exames como raio-x de quadril e ressonância, mas nada de grave foi constatado. Fiquei tranquila, embora a dor é sempre um incômodo, mais forte quando faço exercícios que envolvam o quadril. Mas estes dias fui em uma aula de dança e acordei praticamente travada, não conseguindo apoiar minha perna direita no chão. Foi então que procurei o meu médico que me pediu uma artro-ressonância. O resultado foi o seguinte: tendinopatia e bursite do glúteo mínimo, alterações degenerativas incipientes no teto acetabular. Ele me disse que não era nada grave e passou RPG e um remédio para cartilagem. Gostaria de ouvir sua opinião para ficar mais tranquila. Por favor, não deixe de me responder ficarei muito grata. Sonia.
Resposta: Sonia, esses achados da artro-ressonancia podem não ser a causa da sua dor, muito embora, a dor na virilha seja compatível com um quadro de artrose do quadril, que é o desgaste da camada cartilagínea que recobre os ossos em todas as nossas articulações. Infelizmente esse desgaste da cartilagem é um processo na maioria das vezes irreversível, que, uma vez instalado, pode levar a um quadro de dor progressiva e degeneração articular. Porém, uma avaliação cuidadosa da imagem da ressonância, bem como um exame clinico minucioso podem ajudar no correto diagnóstico. Quanto ao remédio para
cartilagem, trata-se provavelmente de um condroprotetor, medicação utilizada para retardar a evolução da artrose. Um abraço.
Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:7: Pergunta: Fiz um exame de ressonância magnética do tornozelo esquerdo e apareceu no resultado o seguinte. Contusões ósseas na tíbia e no tálus; sinovite traumática; discreto estiramento dos ligamentos talo-fibular anterior e calcaneo-fibular; tendinopatia crônica do aquileo. Qual o procedimento que eu tenho que tomar? Atenciosamente.
Resposta: A ressonância magnética é um exame muito importante e muito rico em detalhes que ajudou bastante os diagnósticos mais precisos em ortopedia, todavia ele é um exame complementar. Não podemos avaliar o laudo da ressonância sem saber a história do paciente (o que aconteceu?, quando?, como?, onde dói?, o que melhora a dor e o que piora?, etc) associado ao exame físico (o exame do médico). Com a história do paciente e o exame fisico a ressonância complementa o diagnóstico. Muitas vezes achados no exame de ressonância não têm significado clínico, ou seja não têm correlação com o que você está sentindo. Portanto, o mais adequado é que você leve seu exame e converse com o seu ortopedista para indicação do tratamento. Atenciosamente.
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:6: Pergunta: Seria a luxação acromioclavicular uma patologia que necessita de cuidados de urgência, ou seja, há a necessidade de intervenção cirúrgica imediata?
Resposta: A luxação acromioclavicular grau III deve ser reduzida e tratada cirurgicamente desde que o paciente tenha uma indicação médica. Os resultados cirúrgicos parecem ser melhores se realizados nas 3 primeiras semanas.
Dr. Benno Ejnisman
, ortopedista especializado em ombro
:5: Pergunta: Frouxidão ligamentar. Gostaria de saber se toma-se algum medicamento e quais são eles? Agradeço a atenção.
Resposta: Não existe remédio para frouxidão ligamentar. A frouxidão ligamentar pode ser específica de uma articulação ou generalizada em todas as articulações do corpo e as causas são diversas. Cada caso deve ser individualizado de acordo com a história clínica, exame físico e exames complementares realizados pelo médico ortopedista.
Dra. Kelly Cristina Stéfani, ortopedista especializada em pé e tornozelo e medicina do esporte
:4: Pergunta: Haglund e tendinose crônica do Aquiles. Gostaria de saber as causas, e se uma causa a outra. Obrigado.
Resposta: Algumas causas da tendinopatia do Aquiles são: o processo degenerativo, falta de alongamento, doenças, uso de corticóide, impacto, erro de treinamento, etc. A doença de Haglund envolve a tendinopatia de Aquiles, proeminência óssea e bursite. Procure seu médico para maiores esclarecimentos e boa sorte!
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:3: Pergunta: sou atleta, faço arremesso de peso e lançamento do disco. Ano passado sofri uma lesão no ombro direito, fazendo em exercício chamado arranco, que é uma espécie de levantamento de peso. Depois de um bom tempo lesionado, procurei ajuda médica e fiz um exame de resonância magnética, que mostrou lesão de Hill-Sachs. Nunca passei com um médico especialista em ombro ou esportes, apenas fiz fisioterapia. Essa lesão nunca melhorou e continuei treinando normalmente. Obviamente, a lesão continua e gostaria de saber se ela pode apenas ser corrigida com fisioterapia ou a cirurgia é indicada para todos os casos.
Resposta: O levantamento de peso é um exercício que envolve muita energia. A lesão de Hill-Sachs indica que você teve um movimento acima do normal do ombro. Nestes casos as lesões ligamentares são frequentes. Voce necessita uma avaliação da sua história clínica, exame físico e exames diagnóstico para definir o seu tratamento. Tudo pode ser feito por uma cirurgião de ombro de sua confiança. Atenciosamente.
Dr. Benno Ejnisman, ortopedista especializado em ombro
:2: Pergunta: Gostaria de saber se tem recuperação do ligamento colateral medial se o mesmo já foi rompido há mais de um ano e até hoje não foi feito cirurgia.
Resposta: se a lesão causa instabilidade em valgo, lesão grau III (que geralmente está associada com outras lesões sub-diagnosticadas), pode ser necessária a reconstrução desta estrutura, pois o reparo não é mais possível.
Dr. Fabio Pacheco Ferreira
, ortopedista especializado em joelho
:1: Pergunta: sofri uma pancada jogando futebol e fiz um exame de ressonância magnética e no mesmo apresentou, como conclusão, uma fratura por impactação na região ântero-lateral do platô tibial, com edema da medular óssea adjacente. Este caso só cura com cirurgia??
Resposta: se não houver lesão ligamentar associada e se a impactação for menor do que 2 mm, pode ser tratado conservadoramente, pois o desvio da fratura é considerado pequeno e de boa evolução. Atenção também para a concomitância de lesão osteocondral neste local que poderia alterar a conduta!
Dr. Fabio Pacheco Ferreira
, ortopedista especializado em joelho

 

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