.O ortopedista responde
 

Ortopedistas especialistas respondem a perguntas sobre lesões nos esportes selecionadas de visitantes do Radiologia do Esporte (obs.: temporariamente não estamos respondendo a perguntas dos internautas. Para realizar exame, por favor entre na seguinte página http://milton.com.br/esporte/local_trabalho.htm Obrigado.

Nota importante: diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc, e portanto não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para auto-diagnóstico ou auto-tratamento. Mais informações podem ser obtidas na página Política do site. Este site não se responsabiliza pelo mau uso das informações aqui publicadas. Perguntas poderão ser publicadas resumidamente.

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:114: Pergunta: Olá doutor, recentemente fiz uma cirurgia de LCA e menisco medial. Meu médico falou que meu menisco sofreu uma lesão muito grande e que provavelmente vou ter artrose. Tenho 28 anos e gostaria de saber se existe algum tipo de implante relacionado a menisco ou algum tipo de reconstrução, pois meu médico me disse que não existe e que vou ter que parar com o futebol de salão. Desde já agradeço, Maciel.
 

Resposta: Caro Maciel! Primeiramente, artrose é uma degeneração da articulação e todos nós, se vivermos bastante, teremos artrose. Acontece que em algumas doenças, genética e traumas, a artrose se estabelece mais precocemente que o normal. Este é o seu caso. Não só pela lesão de menisco, mas também pela lesão ligamentar que é grave, este seu joelho vai ter artrose mais precocemente que o outro joelho. Com relação ao procedimento, existe sim transplante de menisco, mas no Brasil ainda é pouco realizado pela dificuldade de banco de tecidos. Também existem outras terapias que poodem minizar o avanço da artrose. Com relação a parar de jogar futsal, eu acho um pouco radical e acho que isto deve ser uma decisão sua. Para te ajudar na decisão:
1) O quanto o futsal é importante na sua vida?
2) Você é profissional?
3) Existe outra alternativa de atividade física na sua vida?
4) Você terá que fazer fortalecimento da musculatura mesmo que não jogue mais e isto é uma das coisas mais importantes para frear o processo de artrose.
5) Se você não é profissional e quer continuar jogando o futsal, ele não pode ser a sua atividade física principal (no máximo duas vezes por semana, 1 hora) e num ritmo mais leve. Deve fazer o fortalecimento sempre.
Bem, espero ter elucidado as suas dúvidas e espero que isto ajude a você decidir.
Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal

:113: Pergunta: Olá, Dr., sou atleta profissional de futsal e na semana passada tive uma lesão muscular. Trata-se de uma distensão bem na insercão do gastrocnêmio. Fiz algumas sessões de fisioterapia mas tive que interromper porque mudei de cidade. Existe algum tratamento que eu possa fazer em casa a não ser o gelo? Qual o prazo mais ou menos de retorno às quadras? Grande abraço. Edson
Resposta: Caro Edson! Considerando que você tenha uma semana de lesão, você pode iniciar tratamento com calor, exercicios de alongamento e fortalecimento conforme a dor na segunda semana. Na terceira semana evoluir os alongamentos e fortalecimento e inciar corrida se conseguir. Na quarta semana, evoluir com os exercicios que vem fazendo e treinar os movimentos do esporte. Este é um protocolo básico de reabilitaçao de lesão muscular. Se tiver fazendo tudo sem dor, você está próximo da hora de retornar. Antes de retornar, sugiro que você passe em consulta com o médico de sua equipe e faça um novo exame para ver se a lesão cicatrizou. Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:112: Pergunta: Olá! Me chamo Mabel, tenho 26 anos e sempre pratiquei esportes (volei e basquete) e dei aula de ginática dos 20 aos 25 anos. Meu caso é o seguinte: fiz cirurgia em ambos os joelhos há 7 meses (condroplastia) e somente no esquerdo tive que realizar um release. O direito se recuperou bem mas o esquerdo não. Aí fiz uma nova ressonância e apareceu um edema ósseo na margem medial da patela (contusão óssea). Gostaria de saber se essa lesão pode ter ocorrido em virtude do release feito ou o que pode ter acarretado ela? E como essa lesão pode ser tratada? Obrigada!
Resposta: Olá Mabel, quando o assunto é articulação fêmuro-patelar, é muito difícil avaliar sem um exame físico e exames complementeres de imagem bem detalhados. O termo condroplastia é muito vago existem muitos procedimentos descritos para a cartilagem e que podem variar de acordo com o tamanho, profundidade e localização da lesão, ou ainda pelas características pessoais de cada indivíduo (idade, sexo, profissão, atividade física, etc). O release lateral é apenas uma das técnicas utilizadas para o tratamento desta articulação, e como todo procedimento cirúrgicos possui riscos e benefícios de acordo com cada indicação. Somente quem te examinou e viu seus exames pode dizer algo sobre o seu caso. Há necessidade da avaliação do alinhamento partelar para saber se de fato houve alguma influência do release na sua função. De maneira geral o release lateral não é capaz de afetar o alinhamento patelar, e não deve ser utilizado de maneira isolada para este fim. O melhor mesmo é conversar como seu médico e discutir com ele o seu quadro clínico. Abraços.
Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:111: Pergunta: Olá, me chamo Saul e tenho 21 anos. Sou atleta profissional de futebol e em outubro de 08 tive uma ruptura total do LCA. Fiz a cirurgia de reconstrução utilizando o enxerto do tendão patelar. Durante a reabilitação, sentia muitas dores no tendão patelar, o que acabou originando uma tendinite no mesmo. Isto fez com que calcificasse parte do tendão patelar e em setembro de 2009 eu acabei reoperando o joelho direito, desta vez a patela. Pois bem, a princípio a cirurgia ocorreu tudo bem. Meu médico, o mesmo da cirurgia do LCA, me deu um prazo de 60 a 90 dias para que o joelho estivesse recuperado. Como tive o histórico de tendinite P.O. resolvi seguir o tratamento de forma mais leve, fisioterapia todos os dias com carga mais baixa (já que na primeira. cirurgia de LCA, segui o tratamento intensivo com fisioterapia 2 vezes ao dia), até para não prejudicar meu joelho novamente. Mas, já se passaram em torno de 90 dias, e ainda sinto muitas dores no joelho, principalmente em movimentos que anteriorizam a patela (agachamentos, etc). Esse tipo de dor, é o mesmo que eu sentia antes de sofrer com a tendinite. Eu sentia essa dor, e acabei fazendo a reabilitação em cima dessa mesma dor, que acabou gerando toda a inflamação. Por isso todo esse receio de seguir o tratamento novamente (mesmo em carga mais baixa). Gostaria de saber se este tipo de cirurgia impossibilita meu retorno a atividades sem dor por muito tempo, pois já estou cerca de 15 meses parado. Pelo fato de minha reabilitação ter sido muito mais "suave" do que a primeira, não esperava sentir essas dores novamente na patela/tendão patelar. Desde já agradeço toda a sua atenção, Saul. 
Resposta: Olá Saul. Obrigado por ter escrito. Uma das complicações descritas na literatura da retirada do enxerto de tendão patelar para a reconstrução do ligamento cruzado anterior é mesmo a tendinite patelar. Minha abordagem no seu caso seria, em primeiro lugar, determinar se sua dor é mesmo por tendinopatia patelar pós-operatória. Confirmado este diagnóstico e determinado o seu estágio, eu partiria para o tratamento da mesma focando em seu retorno pleno ao esporte. Hoje em dia, existe uma ampla gama de tratamentos, que incluem a terapia de ondas de choque, aplicação de plasma rico em plaquetas, exercícios fisioterápicos excêntricos e procedimentos cirúrgicos. Oriente-se melhor com seu médico. Forte abraço.
Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:110: Pergunta: Caro doutor, tenho 24 anos, 79 kg, 1,73m, sou praticante de artes marciais e musculação há 10 anos. 30 dias atrás, durante um exercício na academia, trabalhando a musculatura das costas (puxador atrás) senti uma dor forte no bíceps seguido de uma imediata mutação de sua forma. Ao ser feito exame de ultra-som foi diagnosticada uma lesãoo parcial do cabo longo do bíceps. Houve divergências em relação a ser feito cirurgia ou se fazer um tratamento mais conservador por parte dos médicos. Pergunto até quanto tempo após a lesão é possível realizar a cirurgia? Se o tratamento cirúrgico poderá trazer bons resultados futuramente. E se poderei voltar às minhas atividades normais? Desde já agradeço. Adriano.
Resposta: As lesões do bíceps são de dificil tratamento, dependendo muito do perfil do atleta e tipo de lesão. Somente examinando o paciente, avaliando sua função, deformidade e limitações pode-se decidir qual o melhor tratamento. Sugiro que procure um médico de sua confiança que decidirá qual será a melhor conduta.
Dr. Benno Ejnisman
, ortopedista especializado em ombro
:109: Pergunta: Olá Dr., tenho 32 anos, faço musculação desde os 20 anos de idade. Há 6 anos pratico jiu-jitsu e capoeira, ou seja sempre fui adepto ao esporte. Já pratiquei de tudo um pouco, porém, nesses dois últimos anos estou me dedicando mais às lutas (jiu-jitsu), e após o último campeonato começei a sentir fortes dores no ombro direito. Fui ao ortopedista e o mesmo me receitou um anti-inflamatório, sessões de fisioterapia e repouso, mas não adiantou. Realizei um exame de ressonância magnética: estou com inflamação no supra-espinhoso, na subscapular e o pior, avulsão no ligamento gleno-umeral. Já faz dois meses que estou com este problema, não aguento ficar mais parado. Por favor dê sua opinião: se meu caso é cirurgico ou não, quanto tempo de recuperação? É simples esse problema? Um abraço e agradeço desde já. Ricardo.
Resposta: Ricardo, veja bem, pela suas queixas, e pela sua história, a chance de você estar com uma inflamação dos tendões de dentro do ombro (um conjunto chamado manguito rotador) é considerável. Assim, isso explicaria os achados da ressonância magnética falando de inflamação do supraespinhoso e subscapular. Todavia, a avulsão do ligamento gleno-umeral diz respeito a uma situação a que chamamos de instabilidade do ombro e, nesse sentido, em tese, você teria de ter deslocado seu ombro. Importante dizer, sobretudo, que, todos esses achados de exame devem ser interpretados, somente depois de você conversar e ser examinado por um especialista que entenda do assunto. Daí este exame (a RM) ser chamado de "exame complementar", pois ele complementa o raciocínio clínico do médico após conversar e examinar o paciente. Na minha opinião, o que você precisa é conversar com um especialista, para que ele te examine, veja seu(s) exame(s) e possa então te dar um diagnóstico e uma proposta de tratamento.
Dr. Sergio Rowinski, ortopedista especializado em cirurgia do ombro e cotovelo da clínica Taktos
:108: Pergunta: Tenho 29 anos. Durante partida de futebol dividi um bola com a parte interna do pé, foi quando senti uma forte dor no meu joelho na parte lateral interna. Com isso, fiquei 1 mês e 15 dias sem poder fazer a articulação do joelho direito. Passado isso, fiquei com a musculatura da coxa atrofiada e sinto meu joelho fraco e sempre quando faço exercício, sinto ele cansado tanto na parte lateral como na parte de trás, fica dolorido. Será que rompeu algum ligamento? Rilson
Resposta: Caro Rilson, pelo relato do seu trauma e dos seus sintomas, há uma forte suspeita de lesão do ligamento colateral medial do seu joelho. Sugiro que você procure um especialista em joelho para que ele o examine e avalie todos os seus ligamentos e meniscos e, se houver alguma suspeita de lesão, solicite uma ressonância magnética. Desta forma, ele poderá orientar o melhor tratamento para o seu caso.
Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:107: Pergunta: Olá, meu filho tem 14 anos e joga futsal, e sofreu um lesão no ligamento colateral medial do joelho, e fez todo tratamento pescrito pelo médico, tomou antinflamátorio fez 20 sessões fisioterapia e após 60 dias o médico o liberou para a atevidade esportiva, só que no primeiro treino ele voltou a sentir a lesão. Nesse caso como faço para resolver este problema? Joaquim.

Resposta: Resposta: Caro Joaquim! A história me fez lembrar de minha primeira lesão no futsal quando tinha a mesma idade de seu filho. Bem, ele fez o tratamento preconizado: repouso e fisioterapia. Podem ter acontecido duas coisas.
Primeiro, ele ainda não estava totalmente recuperado — faltava ainda um período maior de testes antes de retornar a atividade. Segundo, esta lesão pode cursar com um residual de dor em alguns movimentos que com o tempo irão cessar (com a readaptação dos movimentos e melhor fortalecimento). Portanto, acho que você deve conversar novamente com seu médico para que ele reavalie seu filho e veja  em qual destas situações ele se encontra. Não deve querer forçar ele a jogar com dor e sem confiança. Abraços e não se preocupe que não é uma lesão grave, mas precisa ser bem reabilitada para evitar outras lesões, por entorse do joelho com o risco de lesões ligamentares e meniscais mais graves.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal

:106: Pergunta: Tenho 26 anos e comecei a correr no começo deste ano e aumentei a carga de exercícios muito rapidamente e tive uma fratura por estresse no ísquio com a presença de um calo ósseo também. Senti fortes dores (latejantes) no meio de uma corrida no dia 10 de maio mas terminei a corrida. Na semana seguinte corri novamente, ainda com fortes dores. Parei de correr por um mês e retornei em julho. Quando vi que as dores não pararam fui ao pronto socorro e, após um exame de raio-x e uma ressonância magnética da bacia, diganosticaram a fratura por estresse e recomendação de repouso absoluto por 3 meses. Uma semana depois disso já não sentia nenhuma dor, mas segui a recomendação e fiquei os 3 meses de repouso. Estou voltando a correr agora e de forma bem moderada. Eu sinto um leve incômodo na região quando relaxo no dia seguinte ao dia que corro. Não sinto dor ao correr, nem quando paro tampouco para alongar. A pergunta: este incômodo é normal por causa do retorno à atividade? Obrigada pela atenção! Abraços. Bianca.
Resposta: Cara Bianca, o seu relato ilustra claramente a história natural destas fraturas que muitas vezes não são diagnosticadas pois o paciente simplesmente pára de sentir dor depois que há o processo de consolidação (cicatrização da fratura). Lembro que este processo dificilmente ocorre caso o atleta não interrompa o treinamento que é justamente a causa do problema. Com relação ao "incômodo"que você sente ao correr, pode estar relacionado a um déficit muscular na região ou ao processo de consolidação da fratura. Como você o sente um dia depois do treino, a primeira hipótese é a mais provável. Porém é necessário um novo exame de ressonância magnética para o esclarecimento definitivo. Bons treinos
Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:105: Pergunta: Caros doutores, sofro com o problema de luxação recidivante desde os meus 14 anos (atualmente tenho 17). Numa partida de handebol, recentemente, tive a pior luxação (com relação à dor) de todas. Após alguns dias, fiz fortalecimento com exercícios fisioterápicos que auxiliaram bastante, entretanto, ainda sinto um certo desconforto, e quase desloquei o ombro novamente hoje. Gostaria de saber se há alguma possibilidade de eu apresentar uma lesão de Hill-Sachs, e se sim, gostaria também de saber se há algum tratamento que não seja o cirúrgico. Desde já agradecido. Rafael.
Resposta: Rafael, sim, a possibilidade de você ter uma lesão de Hill-Sachs é bastante grande. Todavia, na verdade, o que precisamos saber é você tem de fato aquilo que chamamos de instabilidade anterior do ombro;  e pelo que você escreveu, a chance de você ter este problema é bem considerável. Uma vez que este diagnóstico seja feito, pode-se afirmar tranquilamente que o tratamento é cirúrgico e que, quanto mais você esperar para se tratar, mais complicado fica pra resolver depois.
Dr. Sergio Rowinski, ortopedista especializado em cirurgia do ombro e cotovelo da clínica Taktos
:104: Pergunta: durante partida de vôlei, acabei lesionando meu tornozelo direito, dia 30/09/2009, resultando na rotura completa do ligamento talofibular anterior e contusão óssea no tálus. Essa é a quinta vez que torço esse tornozelo e primeira com essa rotura. Após a lesão fiquei 5 dias em repouso, fazendo compressas de gelo e usando o anti-inflamatorio nimesulida (100 mg, duas vezes ao dia). Atualmente, faço compressas de gelo de 2 a 3 vezes ao dia, devido a dor. Hoje (16/10) tive a resposta da RM com o laudo que descrevi acima. Ando mancando (sem muletas) e voltei a trabalhar com limitações. Não dependo do vôlei para meu sustento, entretanto, pratico de 3 a 4 vezes por semana e disputo campeonatos com frequência, alem de correr, jogar futebol e pedalar quase que diariamente. Minha dúvida é: dá para voltar a praticar esses esportes sem a reparação por cirurgia? obs: de todas as lesões que tive sem ropimento de ligamentos, nessa a minha recuperação está sendo a melhor, apesar de não ter imobilizado. Às vezes necessito correr e saltar no meu serviço. Tony.
Resposta: Oi Tony, é possível cicatrizar sem reparo cirúrgico sim, mas você precisa ter a orientação de um profissional e especialista da área pra fazer e passar pelas fases do tratamento sem que haja intercorrências, respeitando a fisiologia da cicatrização e depois do fortalecimento, prorpriocepção e retorno ao esporte.
Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:103: Pergunta: Olá, meu nome é Lucas, tenho 23 anos e jogo futebol amador. Sofri uma torção e distenção do ligamento colateral medial do joelho direito já fazem 2 meses quase e só agora iniciei a fisioterapia. Gostaria de saber quanto tempo de recuperação ainda demora e em quanto tempo posso voltar a praticar. Gostaria de saber tambem se é normal o joelho ficar meio "bobo" ou frouxo quando eu ando. Muito obrigado.
Resposta: Caro Lucas, as lesões do ligamento colateral medial possuem bom prognóstico e a maioria destas lesões cicatrizam sem a necessidade de tratamento cirúrgico. Acredito que com o tratamento fisioterapêutico você vai se sentir melhor. Se não houver melhora dos seu sintomas, mesmo após a fisioterapia, retorne ao seu médico para uma reavaliação. Abraços.
Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:102: Pergunta: Meu nome é Heraldo. Eu pratico futebol amador, tenho 32 anos, 70 kg e 1,67m. Ultimamente venho tendo contusões musculares seguidas. Estava com uma na virilha e no abdome e atualmente rompeu o músculo de trás da minha coxa direita. A que se atribui esse enfraquecimento já que até aos 28 anos não acontecia isso comigo e que remédio deve-se tomar para a recuperacção da coxa?
Resposta: Caro Heraldo, pelo que pude entender, essas lesões não possuem relação entre si. O fato de mais lesões estarem acontecendo pode estar relacionado a diversos fatores, entre eles, um aumento na intensidade ou frequência dos treinos ou a uma falta de alongamento prévio, por exemplo. A sua idade, como foi mencionada, não é motivo para uma maior possibilidade de lesão. Com relação à ruptura deste músculo posterior da sua coxa, deve ter seu diagnóstico preciso e para isto pode ser necessário algum exame de imagem como por exemplo uma ressonância magnética. A partir de então, deve ser instituído um tratamento adequado que, na maioria das vezes, é somente uma interrupção das atividades físicas por um período de tempo definido e uma reabilitação concomitante. Portanto, não há medicação específica para isto, apenas analgésicos no período inicial. Bons treinos.
Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:101: Pergunta: Olá, meu nome é Luiz, gostaria de tirar a seguinte dúvida: estava jogando futebol quando senti um estalo seguido de uma dor intensa na panturrilha, fui ao médico que me disse que eu estavava com uma distensão e pediu-me um ultrassom da panturrilha que diagnosticou “ruptura parcial do gastrocnêmio medial em sua transição miotendínea na porção mediana com pequeno hematoma adjacente”. Gostaria que traduzissem este diagnóstico, quanto tempo ficarei inativo, e qual deverá ser meu procedimento. Obrigado.
Resposta: Caro Luiz, seu diagnástico é uma lesão muscular na perna (popularmente, distensão). O tempo em média de quem faz tratamento adequado é de 1 mês pelo laudo que você relata, mas isso não é preciso e pode variar.
Recomendo para você iniciar tratamento fisioterápico. Inicialmente para melhorar dor e edema e posteriormente, trabalho de força e alongamentos e após início de corrida, trabalho de propriocepção (popularmente, treino de reflexos) e finalmente, trabalhos de velocidade e exrcícios específicos do esporte. Quando estiver realizando todos estes procedimentos bem e sem dor, estará habilitado a retornar a atividade.
É importante tratar bem, pois se não, pode ficar tendo recidivas (lesões no mesmo local que esta). Abraços.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal

 

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